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Foto do escritorAmanda Dumont

Livros que marcaram 2019

Atualizado: 30 de jun. de 2020

Que 2019 foi um ano repleto de mudanças, tragédias e eventos inusitados ninguém duvida. Mas o que tirar de bom de tudo isso?


Separamos uma lista dos livros mais marcantes desse ano, seja por abordarem com honestidade temas difíceis, seja por ajudarem as pessoas a crescer ou até mesmo por trazer uma história muito bem escrita.


Veja quantos você já leu e atualize sua lista de leitura antes da virada do ano :)


Com nova arte de capa (ainda mais divertida) a edição de 2019 do livro “A vida sem crachá”, traz a história da jornalista Claudia Giudice. De como ela se reinventou após perder o emprego depois de 23 anos na mesma empresa. Com emoção e bom humor, Claudia narra os próprios percalços e a superação, dando lições de empreendedorismo e motivação a todos os leitores.







Nada “viraliza”. Se você acha que um filme, música ou aplicativo popular apareceu do nada e virou um sucesso no mundo saturado de informações dos dias atuais, você não está prestando atenção. Cada sucesso de bilheteria tem uma história secreta – de poder, influência e cultos apaixonados – que transforma alguns produtos em fenômenos culturais.

Nessa investigação sem precedentes, o editor-sênior da The Atlantic, Derek Thompson, revela a psicologia por trás de por que gostamos do que gostamos e as dinâmicas econômicas do mercado cultural que molda nossas vidas. Thompson demonstra que a qualidade não é o suficiente para o sucesso, que ninguém tem “bom gosto” e que alguns dos produtos mais populares da história estavam a um passo de se tornarem desastres. Hit Makers é uma viagem pelo último século da cultura pop e a mais valiosa moeda do século XXI – a atenção das pessoas.



Em “Irresistível – Por que você é viciado em tecnologia e como lidar com ela”, Adam Alter aborda um problema comum a todos nós que estamos em constante contato com o mundo digital: o vício comportamental. Professor de psicologia e marketing, o autor analisa o crescimento dos vícios e explica a dificuldade que temos em resistir a esses produtos. A partir de histórias e exemplos, Alter também discorre sobre o funcionamento da obsessão e ensina como fazer bom uso das tecnologias e evitar seus efeitos negativos.



O Conto da Aia

Margaret Atwood

O livro é de 1985, mas ganhou notoriedade nos dias atuais por conta da premiada série The Handmaid’s Tale, lançada em 2017 pelo serviço de streaming Hulu e que conta com a produção da própria autora, Margaret Atwood.

A história se passa em um futuro distópico, onde as mulheres perderam todos seus direitos, incluindo o direito a ter um nome. Os Estados Unidos não existem mais, dando lugar à República de Gilead, uma teocracia comandada por fundamentalistas cristãos. A leitura é incômoda e desconfortável, mas absolutamente necessária.



A Bruxa não vai para a fogueira nesse livro

Amanda Lovelace

Por décadas e décadas a palavra bruxa foi usada como pejorativa. Hoje em dia, existe um movimento para resgatar seu verdadeiro significado, tirando das mulheres esse estigma de maldade instaurado desde os séculos passados.

É exatamente nesse contexto que Amanda Lovelace escreve A Bruxa Não vai Para a Fogueira Neste Livro, com poemas que inspiram mulheres à luta pelos seus direitos e contra o preconceito.

Amanda nos mostra que as fogueiras podem até não existir fisicamente atualmente, mas existem simbolicamente. Precisamos lutar contra essas fogueiras antes que elas nos consumam.



Escravidão

Laurentino Gomes

Laurentino Gomes, best-seller da história do Brasil, se aventura em uma trilogia sobre o período mais infeliz da nossa história: a escravidão. Em um momento de negação da história e das ciências, um livro como esse assume grande importância.

Para o autor, as discussões sobre a escravidão estão muito presentes no mundo acadêmico, mas precisam ultrapassar essa barreira. Por isso, ele escreve o livro Escravidão com uma escrita fluída e quase jornalística, o que aproxima os iniciantes no assunto.

O primeiro livro da trilogia foi lançado em 2019 e fala desde o primeiro leilão de cativos que aconteceu em Portugal, em 1444 até a morte de Zumbi de Palmares, em 1695. O próximo livro está previsto para 2020 e o último para 2021.



Sobre os ossos dos mortos

Olga Tokarczuk

Em uma remota região da Polônia, uma professora de inglês aposentada costuma se dedicar ao estudo da astrologia, à poesia de William Blake, à manutenção de casas para alugar e a sabotar armadilhas para impedir a caça de animais silvestres. Sua excentricidade é amplificada por sua preferência pela companhia dos animais aos humanos e pela crença na sabedoria advinda do estudo dos astros. Subversivo, macabro e discutindo temas como mundo natural e civilização, este livro parte de uma história de crime e investigação convencional para se converter numa espécie de suspense existencial. Olga Tokarczuk oferece um romance instigante sobre temas como loucura, injustiça e direitos dos animais.





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