O ícone do grunge Kurt Cobain faleceu precisamente 27 anos atrás hoje, cinco de abril. Seu corpo foi descoberto dentro da casa do cantor em Seattle, Washington, três dias depois por Gary Smith, um eletricista que estava instalando um sistema de segurança no imóvel.
O ciclo de abusos e crescente problemas havia começado um mês antes. Ele entrou em coma e quase morreu após misturar champanhe e Rohypnol. O público foi induzido a acreditar na época que o coma foi provocado por uma overdose acidental de heroína, uma vez que o cantor tinha um problema público com a droga.
De volta na casa de Seattle, a polícia foi chamada quando ele ameaçou se matar. Os oficiais fizeram uma busca na casa e confiscaram quatro armas de fogo na posse do cantor. Sua esposa, Courtney Love, e amigos observavam com apreensão as recaídas de Kurt, e tentavam intervir. Cobain ignorava a maioria dos apelos, mas concordou em entrar para uma clínica de reablitação em Los Angeles no final de março.
30 de março o cantor fugiu da clínica sem informar a família ou amigos e ficou desaparecido pelos próximos dias. Courtney Love contratou um detetive particular para o encontrar e Cobain foi localizado na casa de Seattle, se recusando a voltar para Los Angeles.
Nesse meio tempo, Kurt havia convencido um amigo a comprar uma arma para ele, alegando que precisava de proteção. Dia 5 de abril Cobain voltou para casa, tendo ingerido Valium e heroína suficiente para atingir níveis quase mortais. No apartamento em cima da garagem estava a nota de suícido do músico citando uma música de Neil Young “better to burn out than to fade away” (é melhor ser consumido do que desaparecer, em tradução livre).
Fonte: History.com
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